lunes, 22 de septiembre de 2014

O vale das ideias mortas

Uma página em branco. Um branco em página. Possibilidade de verdade. Uma possível grande mentira. As palavras continuam perdidas em minha mente. Só vejo traços. Traços que se querem transformar em formas. Formas que querem dizer ideias. Estão mortas as ideias? Como pode uma ideia morrer? No esquecimento. Quero lembrar-me de você e de tudo o que eu lhe disse. Tudo o que aconteceu naquela noite é lembrável? Não, mesmo a memória estando conectada ao mais puro dos instintos. O momento já se perdeu. A sua energia viva dissipou-se. Evaporou-se noite adentro. E amanheceu em dias de arrependimentos. Excessos sucessos inconfessos. O amor? Alçou, voou, libertou. Nada mais importa agora. Só quero descansar no vale das ideias mortas.

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